venerdì 20 gennaio 2012

ULTIMA (RIO DE JANEIRO)


Pace e speculazione. Come cambia la favela a Rio

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La valorizzazione degli immobili nelle favelas occupate dalla UPP cresce più che nei quartieri tradizionali di Rio de Janeiro. Con l’arrivo dei servizi pubblici e la pace sociale, il prezzo delle case è volato alle stelle, trainato anche dalla crescita generale. Ma per chi paga l’affitto la vita diventa insostenibile. Sono, in parte, gli effetti collaterali della Coppa del Mondo e delle Olimpiadi

DA novembre a oggi sono cambiate molte cosa a Rocinha, la favela di Rio liberata dall’esercito. Pochi giorni dopo l’operazione di polizia, il Banco do Brasil e la Cef (Caixa Economica Federal) si sono affrettate ad aprire le loro filiali nel cuore dello slum, segnando il punto di svolta per il quartiere. I turisti si avventurano in safari urbani. Gli affari dei commercianti migliorano giorno dopo giorno. Ma al di là delle considerazioni sui benefici dell’intervento della UPP, l’arresto dei criminali e del traffico di droga, Rocinha e le favelas pacificate sono diventate potenziali bolle immobiliari.
La Fondazione Getulio Vargas ha studiato gli effetti economici della pacificazione sull’economia delle favelas. Nell’ultimo report, l’istituto afferma che il valore immobiliare delle case nelle zone pacificate è cresciuto il 7 per cento in più rispetto a quelle dei quartieri tradizionali di Rio. Lo studio è stato fatto comparando le strutture disponibili a Rocinha e nel Complexo do Alemão, l’altra favela pacificata nel 2010, con molta fatica, dalle Tropas de elite.
Le case di Rocinha sono incastonate nel cuore di una collina, alle spalle del centro di Rio de Janeiro. La vista della Cidade Maravilhosa, dall’alto, mozza il fiato. I quartieri chic di Leblon e Ipanema sono a due passi. Lo slum, fino a poco tempo fa controllato dal trafficante Antonio Bonfim Lopes detto Nem, oggi si scopre ricco di potenzialità.
Per capire quello che sta succedendo basta pensare alla storia di Lenita e Sebastião da Rocha. I due, sposati e residenti a Rocinha, volevano vendere la casa e il bar di loro proprietà per trasferirsi a Itaboraì. Prima della pacificazione chiedevano 26 mila Reais per la casa (circa 11 mila euro). A distanza di due mesi ne vogliono 40 mila (17 mila euro). «A Rocinha c’è tutto», dice Lenita. «Chi vive qui non ha bisogno di andare al centro commerciale. E poi è vicino alla zona sud (la zona ricca n.d.r.), quindi è chiaro che la tendenza è quella di un’aumento dei prezzi». Per il bar chiedono 20 mila Reais, ma forse lo affitteranno per tenersi una rendita mensile.
Jorge Ricardo Souza dos Santos, 36 anni, gestisce un’agenzia immobiliare. Spiega che Rocinha è divisa in tre sezioni: c’è la parte dei “ricchi”, che vivono sulla Estrada da Gàvea; la parte della classe media, con case un po’ più grandi (due stanze da letto, sala, bagno e cucina); e la Rocinha “classe C”, dove vivono le persone che non hanno proprietà, ma pagano l’affitto. I prezzi variano molto. Gli affitti corrispondono all’1 per cento del valore degli immobili. Una camera da letto e una sala, prima dell’occupazione della UPP, valeva intorno ai 25 mila Reais. Ma adesso che i prezzi sono cresciuti, le persone in affitto rischiano di essere sfrattate dalla favela. Passare da 250 a 450-500 Reais al mese è un problema insormontabile.
Sono gli effetti collaterali della Coppa del Mondo e delle Olimpiadi. Questi eventi sportivi saranno la vetrina mondiale per il “nuovo Brasile”. Ma il prezzo da pagare per ammodernare e ripulire le città in poco tempo è alto. Il Comitato Popolare per la Coppa del Mondo e le Olimpiadi ha già denunciato episodi di questo genere. Inoltre, questa organizzazione ha raccolto oltre 150 mila casi di persone, in tutto il Brasile, vittime della violazione dei diritti di proprietà. La linea è sgomberare i luoghi fatiscenti, con una prospettiva economica, per fare spazio ai grandi investimenti.
Secondo lo studio delle Nazioni Unite “State of World Cities 2010/2011”, il Brasile ha ridotto la popolazione delle baraccopoli del 16 per cento negli ultimi 10 anni. Se la soluzione è pacificare le favelas, creare bolle speculative e cacciare via i poveri da un’altra parte, i problemi non si risolvono. Si nascondono sotto al tappeto.

martedì 10 gennaio 2012

ULTIMAS NOTICIAS -FORTALEZA BRASIL


Adolescente invade hospital e dispara seis tiros contra paciente em Fortaleza

Mariana Fontenele | 10h20m | 10.01.2012

Atualizada às 11h

Um jovem de 24 anos foi vítima de atentado e sofreu dois tiros na noite deste segunda-feira (9), no Hospital Doutor Evandro Ayres Moura, o Frotinha do Antônio Bezerra, em Fortaleza. Segundo a polícia, um adolescente de apenas 16 anos invadiu o hospital e disparou seis tiros contra o paciente.
De acordo ainda com a polícia, o adolescente assumiu os disparos e acusa o paciente de ter matado seu irmão. O paciente, que estava no Frotinha do Antônio Bezerra, por conta de lesões na perna, foi encaminhado para o Instituto Dr. José Frota (IJF), no Centro. Segundo o IJF, o paciente está internado na emergência e apresenta bom estado de saúde. "Ele está estável, acordado e conversando", informou a assessoria do hospital.
O adolescente acusado de cometer o crime foi apreendido e levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA). 

mercoledì 28 dicembre 2011

BRASIL Saò PAULO


Acusado de abuso contra menores, padre irlandês de 72 anos é deportado do Brasil
P.J. Kennedy foi preso em São Paulo pela PF na segunda-feira e levado sumariamente à Irlanda
27 de dezembro de 2011 | 23h 20




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Fausto Macedo, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A Polícia Federal prendeu em São Paulo um padre irlandês de 72 anos acusado perante a Justiça de Dublin em 55 processos penais por supostos abusos sexuais contra menores. Ele foi deportado sumariamente para a Irlanda na noite de segunda-feira, 26.
P. J. Kennedy foi localizado na manhã de segunda por agentes da PF que atuam no escritório da Interpol em São Paulo - a Interpol é a Polícia Internacional que reúne corporações de 190 países.
A ação foi discreta. Os policiais abordaram o acusado, que confirmou sua identidade e ouviu os motivos de sua detenção, expostos em mandado de prisão expedido pela Justiça irlandesa.
Kennedy, nascido em 2 de março de 1939, foi imediatamente conduzido ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica. Às 23h30 de segunda, sob escolta, ele partiu para Londres, onde autoridades irlandesas o aguardavam no aeroporto.
A Interpol informou que desde 2003 o alvo estava no Brasil. Ele fixou residência em Osasco, na Grande São Paulo, e depois mudou-se para a capital. Para se manter, dava aulas de inglês.
No início de 2004, a Interpol solicitou formalmente a localização do religioso ao lançar seu nome na difusão azul - lista de cidadãos contra os quais não há mandados de prisão nos países onde eles se ocultam.
Em janeiro de 2004, Kennedy foi citado em dossiê da Procuradoria de Dublin. O documento informa que, em agosto de 2003, o acusado se comprometeu a desembolsar “a mais alta compensação financeira em juízo” para indenização de uma vítima. Os crimes atribuídos a Kennedy ocorreram nos anos 80.
Depois do acordo judicial, Kennedy migrou para o Brasil com passaporte inglês.
A PF vigiava os movimentos do religioso havia quatro meses, mas aguardava a formalização de documentação para detê-lo.
O plano era embarcar Kennedy às 18h46 de segunda-feira em voo da British Airways. A operação foi adiada e o embarque ocorreu por outra companhia aérea.
Deportação sumária. O Brasil e a Irlanda não mantêm tratado de extradição. A Polícia Federal agiu com cautela e sigilo para evitar eventual recurso judicial de Kennedy que impedisse ou retardasse sua deportação.
A deportação é a devolução compulsória ao Estado de origem de estrangeiros que ingressam irregularmente em outro território. Ela pode ter amparo em casos de uso de documento falso, como visto de entrada, ou no exercício de atividade profissional não autorizada.
Quando pleiteou a transformação de provisório em definitivo do protocolo de permanência no Brasil, Kennedy assinou uma declaração alegando que não respondia a nenhuma acusação judicial em seu país. A PF cancelou a emissão do documento.
A falsa declaração do padre abriu caminho para a deportação sumária.

Brasil ESPORTE


28/12/2011 - 07h00
Adriano deve passar hoje por acareação com mulher baleada
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DO RIO

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Adriano e a estudante Adriene Cyrilo Pinto, 20, deverão passar por uma acareação hoje na 16ª Delegacia Policial, na Barra da Tijuca.
Ela acusa o corintiano de ter atirado acidentalmente em sua mão, na madrugada de sábado, quando estavam no carro dele.
Adriano nega a versão. Segundo o atleta, a própria vítima manuseava a arma quando a pistola disparou. A perícia realizada pela Polícia Civil do Rio constatou que o tiro foi disparado do banco traseiro.
Adriene foi submetida ontem pela manhã a uma cirurgia para reconstrução do dedo indicador da mão esquerda, atingido pelo disparo.

Wallace Teixeira - 26.dez.2011/Fotoarena/Folhapress

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O atacante Adriano, do Corinthians, dá entrevista depois de ser ouvido por delegado

martedì 27 dicembre 2011

POLICIA FORTALEZA BRASIL


SISTEMA PENAL

FORTALEZA PROBLEMA SOCIAL


MONTESE
Assaltante preso após fazer reféns
27.12.2011

KIKO SILVA
Leandro Carneiro ficou ferido na tentativa de fuga, mas acabou sendo capturado pela PM
"Ele jogou álcool na gente e ameaçou tocar fogo. Ficou todo mundo desesperado. Se não fosse a chegada rápida da Polícia, não sei o que poderia ter acontecido". O relato de um dos quatro funcionários de uma locadora de ferramentas elétricas, situada na Rua Alberto Magno, no Montese, expressa o medo e a tensão que ele e os colegas de trabalho viveram nos mais de dez minutos em que permaneceram sob a mira de um revólver durante uma tentativa de roubo, no começo da noite de ontem.

Armado com um revólver de calibre 38, municiado, o assaltante Arnaldo Leandro Carneiro Rocha, 28, chegou ao local em uma bicicleta e, depois de invadir a empresa, anunciou o roubo e passou a fazer ameaças, enquanto exigia a entrega do dinheiro e objetos das vítimas.

Depois de permanecer cerca de dez minutos ameaçando os quatro funcionários, o acusado foi surpreendido com a chegada da patrulha do Ronda do Quarteirão (RD- 1015), formada pelos soldados Franco, Amauri e Felipe. Encurralado, o assaltante usou uma das vítimas como escudo humano.

Tiro

Segundo o soldado Amauri Borges, o acusado tentou efetuar um disparo contra os militares, mas a arma falhou. "Depois que o revólver ´bateu Catolé´, ele trancou as vítimas no banheiro e fugiu pelos fundos da loja", contou o PM. Contudo, os policiais militares conseguiram realizar a prisão do acusado e apreender a arma dele.

Uma das vítimas destacou a chegada rápida das patrulhas da PM ao local. "A eficácia da Ronda e do Raio foram fundamentais. Eles chegaram muito rápido e isso fez com que o bandido fugisse", disse o funcionário (identidade preservada) no momento em que fechava a loja e se dirigia para o 5º DP (Parangaba). De acordo com a Polícia, Arnaldo Leandro já possui antecedentes criminais, inclusive, por homicídio. Ele foi levado para a delegacia e autuado em flagrante por roubo com restrição de liberdade das vítimas.

sabato 17 dicembre 2011

FORTALEZA PROBLEMA SOCIAL


problema social
95% dos 2.020 moradores de rua estão no Centro
Publicado em 17 de dezembro de 2011 
Na Avenida Pessoa Anta, na Praia de Iracema, Gerliane Sousa e seu companheiro, Francisco Ismael Araújo, moradores de rua, constroem a vida no alto de uma parada de ônibus
FOTO: KID JÚNIOR
População se reuniu ontem para celebrar o Natal na Praça da Bandeira e reivindicar por mais políticas públicas

Enquanto uma parte da população se preocupa com os festejos e presentes natalinos, um outro grupo, excluído da sociedade, só pensa em onde passar a noite e no que comer no dia seguinte. São moradores de rua que nessa época ´invadem´ a Capital na busca de um futuro melhor ou de uma simples esmola.

Há, em dezembro, uma média de aumento da população pedinte em 35%. Dados recentes da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) contabilizam 2.020 pessoas em situação de vulnerabilidade. Dessas, 95% estão aglomeradas no Centro da Cidade.

"Esse número deve ser bem maior, pois tem gente que não quer se cadastrar por temer problemas na justiça. Nosso último mapeamento dava conta apenas de 1.701 deles", afirmou Andreia Cortez, coordenadora dos Projetos Sociais Especiais. A gestão promete, em 2012, realizar um novo mapeamento.

Ontem, parte desses moradores de rua se reuniu na Praça da Bandeira para festejar o Natal. Para Andreia, o fim de ano remonta à saudade da família, dos afetos do lar. Daí, a realização da festa de modo coletivo.

Surpresa

Um casal em especial chamou a atenção no meio dessa multidão. O filho José Carlos dos Santos, 38 - morador de rua desde a infância - reencontrou a mãe, Lucimar dos Santos 64.

Foi um momento mágico, um belo presente de natal. A genitora soube da celebração e teve a certeza de que lá reveria José.

Eles foram uma prova de que, apesar da situação de moradia, os vínculos podem ser refeitos. "Ter visto minha mãe nesse fim-de-ano foi lindo, uma surpresa boa. Eu já prometi para ela que iria tentar passar a ceia com ela e todos os meus irmãos", diz.

No momento do abraço de saudade, não faltaram sorrisos e lágrimas. Ambos saíram de lá com a boa sensação de que a vida pode e deve ser reconstruída com amor. Ainda dá tempo.

Vendo a cena, o Padre Lino Allegri, da Pastoral do Povo de Rua de Fortaleza, lembrou o modo simples como Jesus nasceu. "Cristo também veio ao mundo como os moradores de rua, sem muito luxo. É um exemplo de fé para todos", frisa.

Entretanto, o momento não é só de festejo, mas de reivindicação. "A população de rua precisa de direitos. Estão necessitados de abrigos, habitação e saúde. A Prefeitura até promete, mas não consegue concretizar os mais básicos dos pedidos".

HÁ TRÊS MESES
Casal se abriga nas alturas

Quem passa pela Avenida Pessoa Anta, na Praia de Iracema, perto do prédio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), nem observa que um casal de moradores de rua vive nas alturas. Não moram na cobertura de um prédio chique e nem em um sobrado de janelas para o mar. Escolheram um local mais inusitado: em cima de uma parada de ônibus.

Gerliane Sousa, 34, e Ismael Araujo, 31, vivem lá há três meses, sob os olhares curiosos. Dormem, se alimentam, trocam de roupa e até recebem visitas. A escolha do cantinho apertado foi devido à maior segurança.

"Aqui no alto ninguém incomoda tanto e nem roubam nossas coisas. Temos mais privacidade e, ainda, temos as luzes de natal lindas lá do prédio da Sefaz piscando à noite", contou a jovem que vive na rua há 4 anos.

Ontem, pela manhã, uma pedra acertou a cabeça de Gerliane. Não estão tão imunes assim.

Desafios

Apesar de estarem acostumados com o exótico abrigo, Gerliane e Ismael sonham mesmo em ter uma casa própria para, juntos, tentarem realizar o sonho. Juntam dinheiro carregando caixas para o galpão em frente à parada de ônibus. "A vida na rua não é fácil. Mas um dia vai melhorar", diz Araujo.

Ele nasceu no Pará, viajou para Fortaleza na busca de emprego. Ela argumenta que o motivo de estar na rua é a depressão que sofreu com a perda da mãe e dos vínculos familiares.

Um dos poucos que notou, na noite de ontem, a presença dos dois foi o funcionário público, Airton do Nascimento, 48. Ele acha interessante o modo como ambos se arranjaram. "Mas torço para que eles consigam algo melhor. São gente boa", ponderou, enquanto trazia uma camiseta de doação para Araujo.

Para os que vivem na rua, a Secretaria Municipal de Assistência Social conta, entre outros instrumentos, com um Centro de Apoio à População de Rua, espaços de acolhimentos e serviços de saúde e atendimentos.